Liliane Messina |
Mas, nem sempre os profissionais de recrutamento e seleção conseguem captar toda a essência humana da pessoa que ali está. Claro que muito poderá se extrair do candidato nesta fase do processo, mas o fundamental é que os candidatos externos ou os de processos de recrutamento interno tenham total afinidade com os valores e princípios de nossa empresa.
Veja quais tipos de comportamentos que devem ser evitados:
Comportamento de bicho preguiça - O profissional bicho preguiça é aquele que demora para mudar, principalmente quando a empresa está mudando rapidamente face as necessidades do mercado, concorrência ou necessidade interna. Aqui cabe bem a expressão que temos usado bastante, que é diminuir o tempo de resposta entre o “ver e agir”. Este tipo de profissional geralmente não aceita mudanças, inovações, “pensar fora da caixa”, sequer tenta entender as mudanças – só as crítica. Este profissional é reconhecido pela sua costumeira cara de “baixo astral”, apático a tudo e todos, não dá idéias para o grupo e pouco interage com os colegas.
Comportamento de pavão – O profissional pavão é aquele que popularmente é chamado de “peito de pomba”, ninguém e tampouco a empresa tem paciência e tempo para isso. Este tipo de profissional é arrogante e egocêntrico, além de ser um desagregador de times de trabalho. Este profissional tem grande dificuldade de praticar a empatia com seus colegas de trabalho, não contribui para um ambiente harmônico e não sabe escutar os outros e tampouco aceitar opiniões contrárias as suas.
Comportamento de papagaio – O profissional papagaio é aquele que fala tudo a todos, inclusive as informações confidenciais. Uma empresa com profissional papagaio pode amargar sérios prejuízos com este tipo de comportamento. O popular “fofoqueiro” é um perigo para a empresa e equipe em que trabalha, já que este tipo de profissional passa para a frente informações confidenciais da empresa e de seus colegas.
Comportamento de leão – O profissional leão é aquele que lança seus ataques à todos e a qualquer momento por qualquer motivo. Você nunca sabe como ele irá agir ou reagir. Este tipo de profissional não sabe realizar cobranças à equipe e age constantemente de forma desrespeitosa com subordinados, colegas e até superiores. É o popular “grosseirão”, chama a atenção de seu subordinado na frente de qualquer um. Este tipo de profissional também pode representar um sério risco à empresa, considerando o posicionamento dos tribunais do trabalho, nas famosas ações de dano moral. Possui grandes dificuldades de interagir com o grupo, já os outros o temem dada a sua volatilidade.
*Por Liliane Messina, gerente de RH da Abrange.
**Resumo de artigo publicado no site Estadão, em 20/06/2011.
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