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quarta-feira, 15 de junho de 2011

O impacto da logística do mercado agroindustrial

Por Priscilla Biancarelli Nunes*
Priscilla Biancarelli Nunes

A logística é um termo bastante antigo – de origem grega e francesa, utilizado principalmente em períodos de guerra – mas que atualmente tem ganhado bastante ênfase no cenário nacional e internacional, devido a retomada de sua importância na cadeia produtiva.

Mais do que transportar e armazenar produtos em locais corretos, no tempo certo e com o menor custo possível, o fluxo de informações exigido para boas operações logísticas e a necessidade de conhecimento e integração do processo produtivo como um todo, incluindo muitas vezes mais de um agente, são fatores que têm estimulado o desenvolvimento de práticas cada vez mais complexas nesta importante parte da cadeia produtiva. Para grande parte das cadeias produtivas, a logística bem executada é sinônimo de agregar valor ao produto final. Porém, no caso das cadeias produtivas do agronegócio, a logística representa mais do que um ganho de oportunidade, representa um importante fator de redução de custos.

Neste mercado agroindustrial em que estão inseridas as principais commodities nacionais, a estrutura de concorrência perfeita impera a nível mundial. Isso significa que, independente do volume que venha a ser comercializado por uma empresa específica, o preço deste produto será determinado pelas bolsas de valores espalhadas pelo mundo. Desta forma, o diferencial entre as empresas para obter melhores resultados financeiros é através da redução de custos.

Da simples fórmula “lucro = receita – custo”, onde a receita é dada pelo mercado concorrencial, a redução de custo se torna um fator necessário para a sobrevivência da empresa neste mercado competitivo. Como a logística, neste caso, representa importante parcela do custo do produto, todas as melhorias que ocorrerem são mais do que bem vindas – seja em nível tático, estratégico ou operacional.

Sabe-se, entretanto, que nem todas as decisões de melhorias logísticas estão em níveis empresariais: o governo é um agente indispensável no que se diz respeito à melhoria da infra-estrutura nacional. Desta forma, mais do que pensar em melhorar o planejamento e operações de sua própria empresa, o bom profissional da logística atualmente deve estar atento aos planos governamentais que lhe interessam, contribuindo sempre que possível para acelerar estes burocráticos processos de obras governamentais. 

* Priscilla Biancarelli Nunes é coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (ESALQ-LOG), da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP)

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