Estudo aponta que rede social provoca um declínio em dois componentes do bem-estar: como as pessoas se sentem momento a momento e quão satisfeitas elas estão com suas vidas.
Apesar de muita gente aparentar felicidade em suas postagens na rede social Facebook, um estudo desenvolvido por pesquisadores dos EUA e Europa revela que é provável que elas não sejam tão felizes assim. Isso porque o nível de satisfação e bem-estar diminui conforme aumenta a frequência de postagens.

"As análises indicam que o uso do Facebook prevê um declínio em dois componentes do bem-estar subjetivo: como as pessoas se sentem momento a momento e quão satisfeitas elas estão com suas vidas", revela o artigo, publicado no jornal científico Plos One. No entanto, os pesquisadores reconhecem que os números são inconclusivos, e a questão do bem-estar pode ter outros fatores.
"O uso do Facebook leva ao declínio do bem-estar porque as pessoas tendem a utilizá-lo quando se sentem mal", sugere. Uma variável que também pode impactar o sentimento de satisfação das pessoas é a percepção de isolamento social (quão sozinha uma pessoa se sente) -- o que, por outro lado, indica que não só o uso frequente do Facebook, como também da Internet de uma maneira geral pode contribuir para a redução da sensação de satisfação e bem-estar.
"A necessidade humana por conexões sociais é bem estabelecida, bem como os benefícios que as pessoas herdam dessas conexões. Superficialmente, o Facebook fornece um inestimável recurso para preencher essa necessidade, permitindo às pessoas se conectarem instantaneamente", considera. "Mais do que melhorar o bem-estar, como as interações suportadas por redes sociais 'offline' fazem de forma poderosa, as recentes descobertas demonstram que a interação pelo Facebook pode provocar resultados opostos em jovens adultos -- pode miná-lo", conclui.
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