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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O mar, o barco e a vela

E quem pode segurar o Mar? O que mais se aproxima do possível é identificarmos certos movimentos baseados no conhecimento, na experiência, no observar do quebrar das ondas, da invasão e do recuo da maré e da ideia de que temos se as águas são ou não são perigosas. Sabemos da diversidade da vida marinha, cheia de beleza e de perigos; sabemos que há uma imensa riqueza, mas sabemos também que há tubarões e outros seres que estraçalham alguém num piscar de olhos.

Todos têm condições de adquirir um barco. Com um pouco de esforço, de aplicação e de disciplina, estamos todos convidados a possuir um barco para estarmos nesse mar. Contudo, apesar do empenho e dedicação, não nos será concedido um motor, mesmo que seu barco seja maior do que os outros; mesmo que seja mais bonito, mais bem cuidado e disponha de equipamentos diferenciados… Nada de motor! Seu barco é colocado no Mar, às vezes, sem qualquer plano náutico, sem informações necessárias sobre as águas em que navegará e, mesmo quando isso acontece, tudo se resume numa direção a seguir.
Muitos e muitos barcos estão nessa mesma direção. O cuidado deve ser sempre redobrado para não haver colisões – inevitáveis – que venham a causar danos nos barcos alheios e, consequentemente, no seu próprio. O fato é que, uma vez que seu barco faça água, é questão de tempo para afundar. E aí você estará obrigado a conseguir um outro barco ou ficar à deriva, ao sabor das correntes marítimas.
Há aqueles que se preparam intensamente e/ou se atrevem a cair ao Mar sem um barco, contando com braços fortes em substituição as velas e com o apoio de barcos auxiliares que estão por perto. Porém, o atrevimento é caro e pode causar o naufrágio de todos esses barcos. Há outros também que não contam com esses barcos, por isso não podem ir tão longe e, manterem-se no mar, é um desafio diário.
Como esse barco não possui motor, a vela é primordial. Essa sim, é o diferencial de cada barco! Elas podem ser maiores, mais fortes, mais bem cuidadas ou um farrapo independentemente do barco.
Evidentemente, para alcançar distâncias maiores, ter segurança para sair rapidamente de águas turbulentas e perigosas você precisa de uma atenção muito especial com sua vela. Se deixá-la diminuir, seu barco estará em perigo! No entanto, você pode, a cada milha alcançada, melhorar ainda mais a sua vela, seja com tecidos mais resistentes e/ou maiores; mesmo o mastro sendo de tamanho e forma iguais para todos.
O que realmente faz a diferença não é o Mar ou o barco, é o tamanho e a resistência da sua vela associadas com o içar sempre na hora certa para que os ventos não sejam mal aproveitados.
Às vezes, nos chegam ventos fortes que nos levam às diferentes regiões desse mar; nem sempre seguras, às vezes recompensadoras.
Os mesmos ventos que te levam para a imensidão do Mar são os mesmos que te trazem de volta e te colocam em terra firme. O manuseio da sua vela é que vai lhe assegurar isso. A única certeza é que você precisa estar em terra firme para reparos.
Muitas pessoas estão naufragando porque acham que podem abraçar o Mar, acham que seu barco tem motor e por isso não cuidam da vela, ou chegam em terra firme com a velocidade de navegação tal que colidem e causam danos ao barco, à vela e à terra.
O Mar = O mercado de trabalho;
O barco = O seu emprego, sua profissão;
A vela = Você e suas aptidões;
Terra firme = Família.
Escrito Por : Marcos Aurélio da Costa 

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