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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

2012 vem aí...o que esperar?

Marco Antonio Oliveira Neves

Nos aproximamos do final de ano e muitas Transportadoras e Operadores Logísticos começam a discutir o plano estratégico para os próximos anos, em especial para 2012. Afinal, o que esperar do ano vindouro?

Neste momento de definições, muitos empresários e executivos do setor de logística e de transportes alegam grandes incertezas para prever os cenários futuros, porém a única coisa que podemos afirmar neste momento é que não existem incertezas, mas muitas CERTEZAS.


É certo, por exemplo, que os países da Europa Ocidental continuarão enfrentando problemas com o déficit fiscal, desemprego, redução do poder de compra da população, desconfiança de investidores, etc., e que não deverão apresentar crescimento algum nos próximos anos, permanecendo estagnados ou até entrando em recessão. Como importante parceiro comercial de todo o Mundo (inclusive do Brasil), a Zona do Euro pode, de certa forma, prejudicar a dinâmica da economia global. Isso é quase certo!

Também é correto afirmar que os países emergentes que compõem o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) continuarão crescendo muito acima da média mundial, impulsionados pelos investimentos externos, pelos gastos do setor público e pela demanda interna, ávida pelo consumo de bens não-duráveis e semi-duráveis.

Já o Brasil deverá apresentar um crescimento no PIB (Produto Interno Bruto) de 3% a 4% em 2012, sustentado pela demanda interna e pelos investimentos externos.

O Brasil continuará sendo alvo dos investimentos estrangeiros diretos; em 2011 o fluxo de capital estrangeiro previsto para 2011 pelo Banco Central é de US$ 60 bilhões, um novo recorde atingido. Para 2012 as estimativas são ainda mais positivas! Por sua vez, o grande afluxo do investimento externo contribuirá para "desnacionalizar" a economia, pressionar o câmbio e inflar os ativos, colaborando para a ampliação das importações e remessas de lucros. Isso não será um problema em 2012, 2013 ou 2014, mas talvez se transforme em um grande problema no futuro.

Manteremos o desemprego a taxas muito baixas, próximo dos atuais 6% a 6,5%, garantindo a expansão do poder de compra das parcelas menos favorecidas da sociedade e o seu deslocamento para patamares superiores, especialmente para as classes B e C.

O único risco para o Brasil é o próprio Brasil. Se não fizermos a "lição de casa", principalmente no que se refere à educação, à infra-estrutura logística, saneamento, energia e telecomunicações, aí sim teremos grandes limitadores para o crescimento no longo prazo. Os grandes eventos previstos para 2014 e 2016 impulsionarão de certa forma o setor público nesse sentido, mas será insuficiente em função da falta de investimentos no passado. Precisamos ir muito além disso, para garantir que o Brasil seja a quinta maior economia do mundo até 2020, ultrapassando Rússia e Alemanha, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão e Índia.

Portanto, para 2012, se nenhum fato político relevante ou catástrofe natural de grandes proporções ocorrer, teremos um ano positivo, com um crescimento de 10% a 15% no meio logístico. Em 2013 o cenário também não deverá ser muito diferente disso.

*Confira o artigo completo, clicando aqui.
** Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

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