O
termo bem inservível cada vez mais é utilizado para se referir aos
equipamentos, máquinas, matérias-primas e produtos acabados que, por qualquer
razão, deixaram de ter utilidade e se tornaram itens ou ativos obsoletos para a
finalidade que foram adquiridos.
Toda empresa, independentemente do ramo de
atuação, em algum momento gera ativos deste gênero. Na maioria das vezes, as
indústrias não sabem como lidar com esses itens, que passam a gerar custos em
sua estrutura e a representar prejuízo fiscal. A destinação desses bens pode
envolver temas delicados, como a estratégia de negócio, por exemplo. Uma
empresa que atualizou uma unidade fabril, não pode simplesmente vender o
maquinário antigo, sob o risco de criar ou fortalecer um concorrente local. Esses itens inativos precisam ser avaliados sob uma ótica mais criativa. Aquilo
que não tem valor em um determinado mercado pode ser de alto valor em um outro.
Ganha cada vez mais importância no país um modelo alternativo e mais lucrativo
para as empresas, que, assim como no programa "Trato Feito", do
History Chanel, ajuda a colocar preço e identificar interessados reais, muitas
vezes com novas intenções e olhares sobre os bens, dispostos a investir mais do
que nas oportunidades tradicionais. O principal benefício desse novo modelo de
negócios é: gerir esses ativos inservíveis de modo a reduzir os impactos
fiscais que eles geram para as empresas.
Está na hora de as empresas olharem
para os bens obsoletos com outros olhos - garantir a melhor oportunidade de
negócio, com o melhor custo benefício. Tanto para quem compra, quanto para quem
vende. Percival Margato Administrador de empresas (Portal Diário do Nordeste/CE
– 10/08/2014)
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